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1 de fevereiro de 2013

Mão de Obra - Procura-se


O volume de obras em fase de construção no Ceará, a cargo do poder público ou da iniciativa privada, começa a encontrar as dificuldades previstas há alguns meses: estão faltando trabalhadores qualificados para a construção civil, enquanto os candidatos desabilitados não atendem às exigências da demanda.

O fato vem se refletindo no mercado urbano de trabalho, notadamente, para manutenção de apartamentos e residências antigos. Os dois segmentos estão precisando de mestres de obras, pedreiros, carpinteiros, pintores, ferreiros, eletricistas, bombeiros e serventes. As construções em curso absorveram os disponíveis; as projetadas, aguardam a capacitação de novos trabalhadores.

Na Capital, diante dos compromissos assumidos nos cronogramas físicos dos empreendimentos, as construtoras de grande porte estão apelando para a realização de feirões de recrutamento de operários nos seus próprios canteiros. A tendência atual inverteu o modo de selecioná-los: antes, centenas de trabalhadores disputavam poucas vagas; agora, as empresas se encarregam de oferecer-lhes maiores atrativos.

O fenômeno se repete no Porto do Pecém, onde a previsão deste início de ano é para abertura de oito mil postos de trabalho. Lá, como aqui, os trabalhadores já qualificados estão encontrando facilidades no engajamento nas vagas oferecidas. Quanto maior for a experiência, melhores serão as condições de contratação.

Diante da carência, quem não possui a especialização exigida terá a oportunidade de treinamento em serviço, acelerando o aprendizado das tarefas. Para o segmento da construção civil do Ceará, de cada 100 pessoas contratadas a metade não é portadora da qualificação necessária a ponto de, apesar do aperto, nem compensar o custo/benefício.

O déficit está de tal ordem que é difícil encontrar profissional pronto que não esteja empregado, o que pode limitar a construção de alguns empreendimentos. Para os empreiteiros, às vezes, uma construtora deixa de fazer certos processos produtivos, como montagem de fachadas, simplesmente por falta de mão de obra especializada, para evitar prejuízo do serviço sem nível de acabamento.

Como paliativo tem-se buscado trabalhadores no Maranhão e no Piauí para preencher os claros dos canteiros, trazendo, principalmente, quem já está qualificado. A oferta de emprego poderia ser maior. A limitação se deve ao pouco número de operários adestrados nas variadas fases de trabalho da construção civil.

No segmento dos serviços, os três centros comerciais em construção no Papicu, Parangaba e Jóquei Clube lideram a demanda por trabalhadores habilitados. De outra forma, as obras governamentais impulsionam, também, a procura desses profissionais. Às mulheres estão sendo oferecidas mais vagas nas concentrações de trabalho.

No âmbito da construção de moradia, o programa Minha Casa, Minha Vida tem carreado o maior número de novos empregos, gerando situação singular no Estado. Nunca houve tanta oportunidade de engajamento nos canteiros do que nos últimos meses.

No litoral oeste, a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante estima o recrutamento de até 60 mil pessoas, por dia, quando do pico das obras da Companhia Siderúrgica do Pecém. Em 2012, somente essa companhia absorveu 520 profissionais.

O Ceará registra momento incomum no mercado de trabalho, fruto do aquecimento econômico. Que assim continue. 
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1229128

Mão de Obra - Procura-se. Fevereiro 01, 2013. Por: Mão de Obra Online

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