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31 de maio de 2013

Tecnologia: Acústica e isolamento sonoro


O estudo da acústica de edifícios pressupõe a análise das fontes de ruído, o condicionamento acústico dos recintos e o dimensionamento da envolvente com vista ao isolamento sonoro. O conhecimento das características das fontes de ruído é essencial para a elaboração de um programa com vista à definição dos trabalhos a efetuar para dotar o edifício de características adequadas à utilização prevista.
O condicionamento acústico dos recintos visa dotá-los de características adequadas à sua utilização relativamente ao tratamento que este produz sobre os estímulos sonoros que são produzidos no seu interior. O isolamento sonoro, vulgarmente confundido com condicionamento, pressupõe a existência de dois espaços, um aonde se produzem estímulos sonoros e outro aonde se pretende que esses estímulos apresentem um nível tão baixo quanto possível.
A envolvente Sonora do local escolhido para uma operação imobiliária pode apresentar situações diversas. Os estímulos sonoros podem ser considerados nefastos, neutros ou agradáveis, dependendo da utilização que se prevê para a construção a edificar e das pessoas que a vão ocupar. É evidente que os edifícios a projetar vão modificar a envolvente sonora próxima. Se o nível de pressão sonora exterior é importante ou está em risco de passar a ser, em função por exemplo do aumento de tráfego, deverá prever-se um aumento de isolamento de fachadas. Se pelo contrário o nível de pressão sonora exterior é extremamente fraco, como por exemplo o de um imóvel isolado, será necessário tomar precauções complementares com o isolamento interior. Com efeito, nós somos mais sensíveis ao ruído dos nossos vizinhos que a um ruído  ambiente com um nível sonoro fraco. Dever-se-á para qualquer situação, avaliar os níveis de pressão sonora existentes, a fim de determinar um mapa de cargas acústicas.
A caracterização das fontes de ruído é muito importante para a definição do programa de isolamento sonoro dos edifícios. Em primeiro lugar deve-se efetuar uma subdivisão relativamente à posição da fonte face ao edifício. Desta subdivisão resultam dois grandes grupos: fontes exteriores e no interior do edifício.
O estudo das fontes exteriores é indiferente quer se trate da concepção de um edifício escolar ou de habitação. Com efeito os locais de implantação dos dois tipos de edifícios genericamente podem-se considerar semelhantes.
Paineis amovíveis de isolamento acústico
Em relação às fontes de ruído no interior dos edifícios já não se pode agrupar a sua caracterização. Apesar de haver situações de fontes de ruídos semelhantes, o funcionamento dos edifícios e o tipo de recintos é diferente, o que coloca situações com tratamento diverso.
Fontes de ruído
A escolha de um terreno para implantação de um edifício de habitação, ou no caso mais vasto para a definição de uma zona residencial, deve ter como condicionante a natureza da envolvente sonora. A classificação, ainda que subjectiva, dos estímulos sonoros é muito importante, visto que o tratamento deve ser diferente para os diversos tipos.
Compartimento com tratamento acústico
A inventariação, descrição, posicionamento no espaço e no tempo das fontes de ruído no interior dos edifícios, é da máxima importância para se elaborar o projeto de acústica. Uma fonte com um nível de potência sonora que durante o dia não se faz notar devido ao mascaramento com o ruído ambiental, pode durante a noite ser desagradável. O ruído provocado pelos elevadores pode ser parcialmente ultrapassado pela interposição de espaços adjacentes sem permanência noturna.
As fontes de ruído no interior dos edifícios de habitação que se encontram na maioria das situações são as seguintes:
- Equipamentos colectivos;
- Instalações, principalmente as redes de águas e esgotos;
- Electrodomésticos;
- Rádios, televisões e instrumentos de música;
- As pessoas.
Os equipamentos colectivos mais correntes nos edifícios e que produzem ruído são os elevadores e os grupos hidropneumáticos. A sua instalação é na maioria dos casos indispensável, mas sob o ponto de vista acústico são dois tipos de fontes muito importantes. Com efeito o ruído que estes equipamentos originam manifesta-se por duas vias: por condução aérea devido à potência sonora dos motores em funcionamento; por vibrações devidas ao seu funcionamento que são transmitidas à estrutura.
As diversas instalações do edifício: águas e esgotos; energia eléctrica; aquecimento ventilação e ar condicionado; recolha de lixos; etc., são fontes de ruídos. No entanto as que apresentam maior numero de patologias são as de águas e esgotos, principalmente devido a um dimensionamento deficiente e à execução por parte de uma mão de obra pouco qualificada.
A evolução da quantidade de electrodomésticos e do número de televisores e rádios origina um aumento dos níveis de pressão sonora nos espaços habitáveis. Esta situação conduz a uma evolução no nível de exigência de isolamento sonoro por parte dos habitantes em virtude de quando é pretendido o sossego e descanso o ruído ambiente se desejar com nível de pressão sonora o mais baixo possível. A proliferação dos electrodomésticos e outros aparelhos produtores de ruído vem dificultar a tarefa do engenheiro acústico em virtude de quase todos os compartimentos se encontrarem na posição de potenciais recintos emissores de ruído.
As pessoas ao comunicarem umas com as outras, ao caminharem, resumidamente ao viverem, são fontes de ruído. Ao mesmo tempo, são as pessoas que nós pretendemos proteger dos estímulos sonoros que não são agradáveis ou que apresentam níveis de pressão sonora elevados. O principal problema tem a ver com o facto de nem todas as pessoas terem os mesmos períodos de descanso e ainda de um estimulo sonoro para uma ou mais pessoas ser agradável e para outras desagradável.
Na concepção de edifícios é muito importante a descrição e localização das potenciais fontes de ruído exteriores ao recinto em causa, por forma a fazer uma distribuição espacial que permita ao engenheiro acústico o tratamento da envolvente dos recintos de modo que os níveis de pressão sonora no interior destes seja reduzido.
É necessário situar as fontes no espaço e no tempo. A localização das fontes no espaço é essencial para a definição da metodologia a adoptar com vista a minimizar os seus efeitos, sendo o tratamento de uma fonte pontual diverso de uma linear móvel. Em relação ao tempo é importante o conhecimento dos períodos do dia em que ocorrem, a sua repetitividade e duração no tempo.
Tratamento Acústico
Quando uma fonte sonora está em funcionamento, as ondas sonoras expandem-se em todas as direções a partir dela. Ao encontram um obstáculo ou uma superfície, por exemplo parede pavimento ou tecto, alteram a sua direção, ou seja são reflectidas. No caso teórico de a superfície refletora ser completamente impermeável ao ar e perfeitamente rígida, não haverá perda de energia na reflexão.
Paineis anti reverberação
Na realidade isto não se verifica, nenhuma superfície é um refletor perfeito, ou entra em movimento devido à solicitação da Onda incidente, ou ainda, caso tenha uma estrutura porosa, permite a propagação das ondas no interior do corpo do material.
Na ocorrência de qualquer dos processos acima descritos, as ondas reflectidas terão menos energia que as ondas incidentes, ou seja, parte da energia incidente é absorvida pela superfície.
Os refletores e absorventes sonoros são aplicados frequentemente para produzir umas condições acústicas desejadas para os recintos. A proporção de som incidente que se reflete numa fronteira entre dois meios depende das impedâncias acústicas relativas dos mesmos, por consequência, para que um material seja refletor sonoro a sua impedância deverá ser diferente da do ar. Atendendo a que a impedância acústica de um meio é igual ao produto da velocidade do som no meio pela densidade, os refletores deverão ser corpos sólidos.
Espuma de tratamento acústico
O som produzido por uma fonte continua dentro de um recinto, incide sobre as superfícies do mesmo, refletindo-se uma parte. Estas reflexões tendem a aumentar o nível sonoro no recinto. Os materiais absorventes sonoros são aqueles que reduzem o nível do som das múltiplas reflexões sonoras que persistem no tempo. O objectivo da aplicação destes materiais pode ser o de reduzir o nível sonoro dentro do recinto ou ainda controlar o tempo de reverberação.
Paineis de esponja para tratamento sonoro
De um modo primário, poderemos dizer que a duplicação da absorção reduz o nível de pressão sonora no interior do recinto em  3 dB e o tempo de reverberação para metade. É de salientar que o efeito da absorção sonora não produz qualquer efeito sobre o som directo nem tão pouco sobre o isolamento sonoro do recinto.
Isolamento sonoro
O isolamento sonoro pode-se definir como sendo a proteção de um espaço contra a penetração de sons que interfiram com o sinal sonoro desejado. Tratar de isolamento sonoro é admitir a ocorrência de um processo de transmissão entre dois locais, um emissor e outro receptor. Uma primeira grande subdivisão diz respeito à origem das fontes, podendo ser interiores ou exteriores ao edifício. Outra tem a ver com a forma de transmissão da energia sonora. Ao considerarmos a existência de dois recintos adjacentes num dos quais existem ruídos com origem em emissões sonoras não comparticipadas por elementos de construção, sons aéreos, o tipo de isolamento sonoro que nos interessa estudar é o isolamento aos sons aéreos. No caso do ruído ter origem em ações de choque sobre elementos de construção o tipo de isolamento a estudar será o isolamento aos sons de percussão.
Aplicação de isolamento acústico
Define-se isolamento aos sons aéreos a perda de energia sonora que experimentam as ondas sonoras ao atravessar um elemento, e isolamento aos sons de percussão a perda de energia que experimentam as vibrações ao propagar-se através de um material. A forma de abordar os dois tipos de transmissão é diferente, o que não significa que estes ocorram em separado, pelo contrário, é frequente manifestarem-se em simultâneo. Para encontrar as formas de proteção dos recintos é condição necessária para a obtenção de êxito, o conhecimento prévio da natureza dos ruídos que se pretende isolar e os caminhos pelos quais é suposto penetrarem no recinto a proteger.
Para dar resposta a um problema de isolamento sonoro de um recinto, é necessário conhecer em que medida o isolamento depende das propriedades físicas dos materiais da envolvente e ainda das características do ruído. Neste contexto tem grande importância conhecer a dependência do isolamento sonoro com a frequência, isto porque para além da transmissão acústica dos diversos materiais variar com a frequência, também a percepção auditiva depende da frequência.
Esta alteração na caracterização subjectiva do espectro sonoro é desejável. Com efeito uma supressão significativa nas baixas frequências reduz a ação mascarante do ruído e uma supressão nas altas frequências conduz a uma melhoria quando o ruído que interfere é a palavra, já que esta perde a sua clareza com as perdas nas altas frequências.
Existem factores que diminuem o isolamento sonoro de uma parede, como exemplos: transmissão marginal, condutas de ventilação ou ar condicionado, fendas, orifícios, janelas, portas, etc. O calculo da energia sonora transmitida através de uma parede simples conhecendo o nível de pressão sonora do ruído incidente, bem como o isolamento sonoro bruto normalizado do material, será a diferença entre estes dois valores. No entanto, os ruídos podem penetrar no recinto que se deseja isolar pelos recintos próximos e não só pelas paredes comuns. Esta transferência indireta aparece como consequência de que, se um elemento de uma parede está ligado com outros elementos segundo uma dada direção, a vibração do primeiro elemento de paredes é transmitida aos outros elementos, alcançando deste modo o recinto que se deseja isolar, este tipo de transmissão é conhecido por transmissão marginal.
Cãmara de ensaios acústicos
Um aumento do isolamento sonoro para a transmissão marginal é possível conseguir desde que se evite a coincidência da velocidade da onda sonora, que incide obliquamente com a velocidade de propagação das ondas flectoras da parede. Este efeito pode-se obter, prevendo a execução das paredes transversais com materiais de elasticidade e densidades diferentes, ou com a separação entre as paredes por um material de rigidez diferente do material de base.
Fonte:http://www.engenhariacivil.com/acustica-isolamento-sonoro-edificios
Autor: António Jorge de Almeida Leão
Excerto Adaptado
Imagens: Acuframe, SERF


Tecnologia: Acústica e isolamento sonoro. Maio 31, 2013. Por: Mão de Obra Online

30 de maio de 2013

Tecnologia: Bioconcreto


Investigadores da Universidade Técnica de Delft, na Holanda, estão desenvolvendo um tipo de concreto que contém na sua constituição bactérias produtoras de calcite (carbonato de cálcio), capazes de conferir ao material propriedades de auto-reparação. Esta nova tecnologia poderá, em teoria aumentar exponencialmente o tempo de vida das estruturas de concreto e reduzir substancialmente os custos de manutenção.
Quando surgem fissuras numa estrutura constituída por este tipo de concreto, as bactérias alcalifílicas existentes no seu interior ficam expostas a um meio ácido, que desencadeia a produção de calcite. Este material vai encher as cavidades de dentro para fora, selando lentamente qualquer orifício ou fissura através dos quais os agentes ambientais agressivos pudessem penetrar e originar a degradação do aço das armaduras ou do próprio concreto.
O Bioconcreto é obtido através da adição de bactérias e nutrientes (lactato de cálcio) à argamassa. As bactérias permanecem em estado latente durante a mistura e durante grande parte da vida útil da estrutura de concreto e apenas são ativadas em presença de água, quando a água da chuva penetra através de rachaduras no concreto.
Esta capacidade de auto-reparação é especialmente importante em estruturas de concreto armado enterradas ou de difícil acesso.
Este concreto inovador foi criado em 2009 pelo Microbiólogo Henk Jonkers e pelo Engenheiro Especialista em materiais de construção, Eric Schlangen que tem estudado e melhorado o bioconcreto desde então. O processo de comercialização deverá ter início dentro de 2 a 3 anos.
Fonte:http://construcaocivilpet.wordpress.com/2012/11/09/bioconcreto-o-concreto-com-bacterias-que-se-auto-repara/
Bioconcreto usa bactérias para curar-se de trincas. Maio 30, 2013. Por: Mão de Obra Online

29 de maio de 2013

Cresce emprego na construção civil em abril

No ano, o número de trabalhadores empregados cresceu 3,39%.


O emprego na construção civil brasileira subiu 1,11% em abril, na base mensal, com a criação de 38,2 mil vagas no setor do país, segundo levantou a pesquisa mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O desempenho no mês é inferior ao registrado em abril de 2012, quando foram criados 46,4 mil postos de trabalho.

No acumulado do ano, o número de trabalhadores empregados cresceu 3,39%, com a criação de 114,3 mil. Nos quatro primeiros meses de 2012 foram criados 169,7 mil novos postos de trabalho.

Em 12 meses, o número de trabalhadores empregados cresceu 1,17%, com a criação de 40,3 mil vagas, ante 255,6 mil nos 12 meses encerrados em abril de 2012.

Com isso, a construção civil brasileira encerrou o quarto mês do ano com 3,488 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

Segundo nota do sindicato, em abril o emprego na construção civil registrou acréscimo em todas as regiões em relação a março, com destaque para o centro-oeste, onde o número de postos de trabalho subiu 2,97%. Na outra ponta esteve o norte, com acréscimo de apenas 0,18%.

De acordo com o Sinduscon, dos 3,488 milhões de trabalhadores com carteira assinada empregados no mês, cerca de 1,765 milhão estavam no Sudeste; 734 mil no Nordeste; 488,2 mil no Sul; 284,4 mil no Centro-Oeste e 215,7 mil no Norte.

Em São Paulo, as contratações cresceram 1,33% no estado, com a abertura de 11,8 mil vagas. No primeiro quadrimestre o número de empregos gerados subiu 4%, com as contratações no Estado totalizando 35 mil, contra 42,2 mil em 2012.

Ao final de abril, as empresas paulistas da construção somavam 901,7 mil empregos com carteira assinada. No mês, todas as regiões apresentaram alta no nível de emprego.
Fonte:http://www.ultimoinstante.com.br/pt/noticias_20130528/economia_nivel_de_atividade/178228/Emprego-na-constru%C3%A7%C3%A3o-civil-sobe-111-em-abril.htm 

Cresce emprego na construção civil em abril. Maio 29, 2013. Por: Mão de Obra Online

28 de maio de 2013

Construção civil lidera empregos - PI


Os setores de serviços e construção civil foram os que mais geraram empregos com carteira assinada, no Piauí, no mês de abril deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados no fim de semana, em Brasília.
Foram criados no Estado 1.324 novos empregos, dos quais 1.308 nos setores de serviço e construção civil, que apresentaram crescimento de 0,86% e 1,30%, respectivamente. Também apresentaram resultados positivos os setores de extrativa mineral e comércio.
A construção civil, setor que mais cresceu em abril, contratou 2.802 empregados e demitiu 2.345, apresentando um saldo positivo de 457 novos postos de trabalho. O setor de serviços contratou 3.022 e demitiu 2.171. Já, o comércio contratou 2.153 e demitiu 2.133.
Nos oito setores pesquisados, foram contratados em abril 9.247 empregados e demitidos 7.923, com um saldo positivo de 1.324 novos postos de trabalho. Os setores pesquisados foram os de extrativa mineral, indústria de transformação, serviço industrial de utilidade pública, comércio, serviços, administração pública e agropecuária.
Em abril, o Piauí apresentou um crescimento de 0,49% no nível de emprego com carteira assinada. Nos quatro primeiros meses do ano, o crescimento foi de 0,46% e no período de 12 meses, 3,05%. Na região Nordeste, o nível de emprego caiu 0,03%.
Fonte: http://www.clicapiaui.com/geral/81588/construcao-civil-lidera-emprego-com-carteira-assinada-no-piaui.html

Construção civil lidera empregos - PI. Maio 28, 2013. Por: Mão de Obra Online

27 de maio de 2013

Governo estadual elabora proposta para evitar apagão em obras


Diante do risco de obras serem paralisadas por falta de areia em Porto Alegre esta semana, o governo estadual tenta construir uma solução que contemple, ao mesmo tempo, a retomada da extração no Rio Jacuí com o menor impacto ambiental possível. Ainda sem dia confirmado, um encontro na Casa Civil poderá resultar em uma posição do governo que serviria de base para uma ideia de acordo judicial.

A movimentação do Piratini ocorre após reclamações repetidas da construção civil de que caberia ao governo mediar o diálogo com a Justiça Federal. Por força de liminar, concedida para proteger o rio de mais danos como o desaparecimento de praias e pontais, está suspensa desde o dia 15 a mineração por três empresas (Somar, Aroque e Smarja), que abastecem 95% do mercado da Região Metropolitana com areia. A falta do insumo, dizem empresários, pode paralisar obras esta semana. Algumas são projetos prometidos para a Copa do Mundo. 

O secretário estadual do Meio Ambiente, Neio Lúcio Fraga Pereira, diz que podem ser utilizadas para o acordo algumas posições já definidas por um grupo de trabalho que analisa a questão do Jacuí. Entre as quais, está a revisão de procedimentos para o licenciamento ambiental, em busca de maior celeridade, mas sem prejuízo aos critérios.

Outra possibilidade é a cooperação entre órgãos que poderiam fiscalizar irregularidades – como Polícia Civil, Brigada Militar, Polícia Federal e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Para o secretário, no entanto, há exagero quanto à possibilidade de obras pararem.

– Vejo é que o preço (da areia) dobrou. Foi feita uma ampliação do problema de forma inadequada. Até agora, não chegou informação alguma (de obras paralisadas) – diz Pereira.

Escassez e frete rodoviário tornam o produto mais caro
Enquanto o impasse permanece, as direções dos sindicatos da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon) e da Indústria de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral (Sicepot) também se reúnem nesta segunda-feira.

– Muitas obras vão parar. Em outras, o ritmo será diminuído e, em algumas, serão buscadas alternativas. Mas a areia trazida de outras regiões não conseguirá suprir a demanda – diz o diretor administrativo e financeiro do Sicepot, Nilto Scapin.

As alternativas têm sido buscar o produto em Camaquã, Santa Maria, Cacequi e Araranguá (SC), mas, além da escassez, o frete rodoviário encarece o insumo. Em Porto Alegre, há duas semanas, o metro cúbico da areia para produção de concreto, argamassa e blocos de concreto era vendida a R$ 30. Agora, ultrapassa R$ 50.

Para o presidente do Sinduscon, Paulo Garcia, a tendência é de que os estoques da Região Metropolitana durem até quarta-feira. Desde a semana passada, Garcia pede que o governo garanta à Justiça que haverá fiscalização à atividade.

Problema tende a se agravar no futuro
Apesar de a principal dor de cabeça agora ser o impasse da falta de areia no curto prazo, há preocupação com a oferta do insumo nos próximos anos. A saída pode estar em estudos que devem apontar o quanto de areia – e de que forma – pode ser extraído tanto do Rio Jacuí quanto do Guaíba.

No caso do Guaíba, o trabalho integra o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) do Estado, e a previsão da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) é que fique pronto em dois anos. Para o Jacuí, haverá estudo específico, mas recém é elaborado o termo de referência para o zoneamento ambiental do rio – aliás, uma das exigências da Justiça Federal para permitir o retorno da extração. As pesquisas, porém, analisarão questões bem mais amplas do que apenas a extração de areia. Para as necessidades mais urgentes, permanece a insegurança.

– Está nas mãos da Justiça. O problema é que houve roubo de areia e descumprimento das licenças – avalia o titular da Sema, Neio Pereira, que se diz convicto de que, se as regras para a extração fossem cumpridas, a atividade estaria liberada.

Para Nilto Scapin, diretor do Sicepot, a solução para o futuro pode vir da extração no Guaíba:

– Estudos mostram que o impacto da mineração no Guaíba é menor do que no Jacuí. E no Guaíba existem muitos bancos de areia que atrapalham a navegação. Poderia resolver o problema da Região Metropolitana e da Serra por várias gerações.

Das três mineradoras atingidas pela liminar, Somar e Aro informaram que pretendem recorrer, mas ainda não ingressaram com recurso. A Smarja não informou que posição adotará.
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2013/05/governo-estadual-elabora-proposta-para-evitar-apagao-em-obras-4150428.html

Governo estadual elabora proposta para evitar apagão em obras. Maio 27, 2013. Por: Mão de Obra Online

24 de maio de 2013

Construção civil de SP terá aumento salarial de 8,99%

REUTERS/Paulo Whitaker - O aumento das despesas com mão de obra continuará pressionando os orçamentos e os resultados financeiros das construtoras, avalia especialista

São Paulo - Os trabalhadores da construção civil do interior paulista terão aumento salarial de 8,99%, com data base em 1º de maio, conforme convenção coletiva assinada nesta quarta-feira, 22, e divulgada nesta quinta-feira pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de São Paulo (Feticom-SP).

O reajuste de 8,99% em 2013 ficou acima dos 7,47% de 2012 e é o segundo maior para operários da área nos últimos cinco anos, quando o setor de construção entrou em ciclo de crescimento acelerado devido ao grande número de lançamentos imobiliários e obras em execução. Os reajustes anteriores foram de 9,75% em 2011, 8,01% em 2010 e 6,74% em 2009.
O aumento das despesas com mão de obra continuará pressionando os orçamentos e os resultados financeiros das construtoras, avaliou Haruo Ishikawa, vice-presidente de Relações de Capital e Trabalho do Sinduscon-SP.
Ele lembrou que houve retração no volume de lançamentos de imóveis em 2012, mas as empresas ainda estão concluindo projetos lançados em anos anteriores, o que tem sustentado parte da demanda por mão de obra. "Nós continuamos contratando, tem muitas obras em execução", afirmou.
No primeiro trimestre, foram criadas 76,1 mil vagas de trabalho no setor (saldo de contratações menos demissões), segundo dados apurados pelo Sinduscon-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O número, porém, ficou bem abaixo das 123 mil vagas geradas em 2012.
Ishikawa ponderou também que, apesar do aumento nominal dos salários ter sido maior em 2013, o aumento real, já descontando a inflação setorial no período, foi menor.
"No ano passado, o aumento real foi de 2,53%. Neste ano, foi de 1,83%", disse. Segundo ele, o maior reajuste ocorreu nos benefícios ligados à alimentação dos trabalhadores.
O valor do tíquete-refeição subiu de R$ 15,00 para R$ 17,00 (alta de 13,3%), e o vale-supermercado mensal passou de R$ 150,00 para R$ 200,00 (alta de 25%). "Nós percebemos que a inflação na alimentação foi o que mais pesou entre 2012 e 2013. Por isso, era justo que houvesse um aumento maior nesses benefícios", explicou.
Pisos
Com o reajuste no interior de São Paulo, o piso dos trabalhadores considerados não qualificados - servente, contínuo, vigia, auxiliares de trabalhadores qualificados e demais trabalhadores cujas funções não demandem formação profissional - passa a ser de R$ 1.067,00 mensais, ou R$ 4,85 por hora, para 220 horas mensais.
Para os trabalhadores qualificados - pedreiro, armador, carpinteiro, pintor, gesseiro e demais profissionais qualificados não relacionados - será de R$ 1.298,00 mensais, ou R$ 5,90, para 220 horas mensais.Para os demais trabalhadores qualificados em obras de montagem de instalações industriais, o piso passa a ser de R$ 1.555,40 mensais, ou R$ 7,07 por hora, para 220 horas mensais.
As disposições da convenção valem para os empregados representados pelos sindicatos dos trabalhadores de Araras, Araraquara, Assis, Barra Bonita, Barretos, Campos do Jordão, Capivari, Cruzeiro, Franca, Itapeva, Itatiba, Itu e região, Jaboticabal, Jacareí, Jaú, Jundiaí, Marília, Mirassol e Votuporanga, Mococa, Mogi Guaçu, Estiva, Espírito Santo do Pinhal, Itapira, São João da Boa Vista, Aguaí e Santo Antonio do Jardim, Ourinhos, Panorama, Presidente Prudente, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São Carlos, São José do Rio Preto, Sorocaba e região, e Taubaté, bem como os trabalhadores que não tenham sindicato que os represente no interior do Estado de São Paulo.
Já na capital paulista, o piso dos trabalhadores qualificados foi reajustado em 11,11%; o dos qualificados em montagens industriais em 8,93%, e o dos não qualificados e demais salários em 8,99%, conforme divulgado pelo Sinduscon-SP no início de maio. O valor do tíquete-refeição subiu para R$ 17,00 e o vale-supermercado mensal para R$ 200.
Fonte:http://exame.abril.com.br/economia/noticias/construcao-civil-de-sp-tera-aumento-salarial-de-8-99 

Construção civil de SP terá aumento salarial de 8,99%. Maio 24, 2013. Por: Mão de Obra Online

23 de maio de 2013

Ministro das Cidades - novas tecnologias e inovações na construção civil


As novas tecnologias e inovações na construção civil foram o tema da agenda de trabalho do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, no último dia de sua permanência na Espanha. Ele encerrou a sua programação com uma visita aos estandes do Salão Internacional da Construção (Construmat), em Barcelona, que neste ano reuniu 400 expositores de vários países. "Esta é uma oportunidade para conhecer o que tem de mais moderno na indústria da construção civil para avaliar o nosso desempenho com foco na sustentabilidade, bem como conhecer as inovações do setor e as possibilidades de aplicação nas habitações de interesse social", disse o ministro para um grupo de empresários brasileiros que o acompanhou durante a visita.

As indústrias da construção passaram a produzir vários tipos equipamentos dentro dos padrões da sustentabilidade ambiental. Esta questão passou a ser o centro das atenções dos construtores europeus a partir da criação de incentivos da União Européia para projetos sustentáveis, medida que abriu novas perspectivas de crescimento para o setor que vem sofrendo consequências da crise econômica no continente. Um dos reflexos foi a redução do número de estandes na Construmat, que neste ano reuniu 400 expositores enquanto que em outros anos chegaram a 2.500.

Uma das novidades com foco na sustentabilidade em exposição na Construmat até a próxima sexta-feira (24/05) a criação de um cimento de alta tecnologia que se auto-regenera. Isto acontece por meio de aditivos químicos que reagem para regenerar o cimento quando há um inicio de deterioração. Esta nova tecnologia que atraiu a atenção da maioria dos empresários que visitaram o centro de exposições da Construmat, evita o acúmulo de resíduos sólidos e desperdício na obra. A tecnologia permite ainda um elevado nível de modelagem do cimento.

Outra novidade é uma pia para banheiro acoplado a um vaso sanitário. O design arrojado permite armazenar água em um compartimento abaixo da bacia da pia para utiliza-lá no vaso sanitário quando necessário. A água também poderá passar por um processo de tratamento para ser reutilizada, se for o caso.


Ainda para a economia de água foi desenvolvido vaso sanitário com um compartimento transparente abaixo do assento com capacidade para armazenar de dois a quatro litros de água, conforme os padrões europeus. O equipamento poderá ser adaptado às normas brasileiras que determinam a capacidade mínima de 3,5 litros e a máxima de seis litros. Outra vantagem, além da economia de água, é a ganhar o espaço das caixinhas acopladas na parte de trás dos assentos e evitar embutir na parede qualquer equipamento para acionar a descarga, o que é feito por um sensor.    

Ainda nos estandes de exposição, o ministro acompanhado pelos empresários brasileiros visitou novas formas acompanhadas de técnicas desenvolvidas para uma fachada dinâmica de um edifício para se adaptar às condições climáticas. O controle é por meio de sensores das edificações. "A tendência mundial é construir de forma sustentável com conforto", disse a secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, que acompanhou o ministro na viagem à Espanha. Um dos estantes mostrou esta tecnologia capaz de modificar um prédio inteiro para se adaptar às mudanças climáticas, assim como manter a luminosidadedurante o dia ou a noite.

No início da tarde, o ministro viajou à Berlim para encontrar autoridades alemãs do setor de saneamento básico e mobilidade urbana. O secretário Nacional de Saneamento do Ministério das Cidades, Osvaldo Garcia, acompanhará o ministro as reuniões e visitas agendadas para acontecer até a próxima sexta-feira.

Fonte: http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20130523072850&cat=politica&keys=aguinaldo-conhece-novas-tecnologias-construcao-civil-espanha

Ministro das Cidades - novas tecnologias e inovações na construção civil. Maio 23, 2013. Por: Mão de Obra Online

22 de maio de 2013

Aumenta o número de acidentes na construção civil nos último anos


Com quantidade insuficiente de auditores fiscais e, consequentemente, de fiscalização, as notificações de acidentes ocorridos na construção civil em Uberlândia e região aumentaram 1.477% no período de três anos, conforme dados da sede regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em 2009, 13 avisos de ocorrências envolvendo pedreiros e serventes foram registrados pelo órgão de fiscalização e, em 2012, esse número chegou a 205, número quase 16 vezes maior.


Atualmente, o MTE tem três auditores disponíveis para a vistoria em 22 municípios do Triângulo Mineiro e essa situação, afirma o gerente regional do MTE, Juracy Alves dos Reis, refletiu na qualidade das inspeções perante o grande número de canteiros de obras. “Eles (auditores) têm que trabalhar na zona urbana e rural, o que se torna uma situação, às vezes, inviável. Com isso, as empresas relaxam (em relação às normativas de segurança)”, afirmou.

Mesmo nessa situação, o número de auditores deve diminuir nesse primeiro semestre porque, ainda conforme Reis, um dos três que trabalham atualmente irá se aposentar. A solução, segundo o gerente regional, para reposição seria o concurso público para fiscais que foi autorizado neste ano pelo governo para o órgão em todo o Brasil. Mas o edital ainda não foi divulgado e há a possibilidade dessa vaga não ser reocupada. “São somente 100 vagas para auditor em todo o país. Precisamos de 19 aqui, mas pode ser que não recebamos nenhum devido ao número limitado para o Brasil”, disse o gerente.

Na tentativa de amenizar a situação, o MTE local afirma estar investindo em projetos para orientar os envolvidos na área e toda a sociedade quanto à legislação e prevenção em construções, bem como para sugerir maior investimento em segurança por parte das construtoras. Uma das ações, o 1º Seminário de Prevenção, será realizada amanhã, das 7h às 18h, no auditório do bloco 3Q, do campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O evento é gratuito e aberto à comunidade.


Órgão fiscalizador pede mais denúncias


As notificações de acidentes em construções feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Uberlândia e região surgem a partir de denúncias vindas da população ou até de outros órgãos, como o Corpo de Bombeiros, sobre possíveis casos. A afirmação é do gerente regional do órgão, Juracy Alves dos Reis.

Um maior esclarecimento da sociedade e desses órgãos, segundo Reis, influenciou no crescimento da quantidade de denúncias para averiguação. Situação que, consequentemente, contribuiu para o aumento de 1.477% no número de notificações presenciado durante o período de três anos, ainda conforme o gerente
regional.


Também de acordo com Reis, em um caso de irregularidade, qualquer pessoa pode comparecer à sede do MTE local, no bairro Santa Mônica, na zona leste, e relatar a ocorrência. “A denúncia presencial, mesmo que a pessoa não queira se identificar, é essencial para que possamos verificar qual a prioridade do caso”, disse.


Expansão no setor eleva ocorrências


A expansão significativa da construção civil nos últimos anos, que, consequentemente, gerou um número maior de pessoas trabalhando, é o principal motivador do crescimento do número de acidentes em obras de Uberlândia e região. A informação é do presidente do Sindicato da Construção Civil do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sinduscon-TAP), Panayotes Tsatsakis.

Segundo ele, tendo conhecimento da situação, a entidade mantém um serviço que oferece tratamento médico e dentário aos trabalhadores e que também cuida da segurança de trabalho. “Além disso, organizamos ações, como seminários, por exemplo. O objetivo é orientar as empresas sobre as normativas relativas à área”, afirmou.

Os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sobre notificações de acidentes em canteiros de obras de Uberlândia e região revelam que os pedreiros, serventes e carpinteiros, que têm entre 20 e 30 anos, são os profissionais que mais estão envolvidos em ocorrências do tipo. A causa mais comum são as quedas de trabalhadores. Na sequência, aparecem quedas de objetos em cima dos trabalhadores. E as ocorrências envolvendo funcionários sem equipamentos de segurança são frequentes.

No dia 25 de março deste ano, 20 suportes metálicos de placas desabaram sobre dois trabalhadores em uma empresa no bairro Minas Gerais, zona norte de Uberlândia. O fato foi mostrado em reportagem do CORREIO de Uberlândia. Os homens manipulavam as estruturas que estavam suspensas e não conseguiram controlar o peso delas quando um dos suportes foi retirado. As peças caíram sobre as pernas dos funcionários. Eles foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros com escoriações.

Fonte:  Repórter

Aumenta o número de acidentes na construção civil nos último anos. Maio 22, 2013. Por: Mão de Obra Online

21 de maio de 2013

Trabalhadores da construção civil entram em acordo salarial - PR



Os mais de 3,5 mil trabalhadores da construção Civil de Criciúma e Região, que tem a data base em 1º de maio de 2013 conseguiram fechar acordo salarial com a classe patronal.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e Construção Civil de Criciúma e Região, Itaci de Sá, a falta mão de obra no setor que está em pleno vapor, inclusive impulsionada pelos programas habitacionais do governo federal, contribuiu para fechar a negociação salarial com os patrões. "Todas as cláusulas foram mantidas e as demais conquistadas", salienta Itaci de Sá.

Sobre o piso salarial para esse ano para o profissional o salário passa automaticamente para R$ 1,4 mil com um reajuste de 11,11%.

Os serventes terão o salário de R$ 1, 05 mil tendo um reajuste de 12,64%. Para os demais trabalhadores que não desenvolvem as funções acima especificadas, como profissionais e serventes, o reajuste é de 10%. 
Ficou firmado, no acordo coletivo com a classe patronal, que todas as empresas da construção civil de Criciúma e região, inclusive as terceirizadas, serão obrigadas a continuar fornecendo as marmitas (quentinhas), para os trabalhadores da construção civil com um custo de R$ 1,80 e garantida a cesta básica mensal. 
Fonte: 

Trabalhadores da construção civil entram em acordo salarial - PR. Maio 21, 2013. Por: Mão de Obra Online

20 de maio de 2013

Emprego e salário em expansão são essenciais para redução da desigualdade no país, diz Dilma



A presidente disse que das 4,139 milhões vagas de empregos criadas no país, metade foi na área de serviços


A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (20) que a criação de 4,139 milhões de empregos formais no país, desde janeiro de 2011, tem importância ainda maior quando considerada a situação de países desenvolvidos, sobretudo europeus, que sofrem com o desemprego. "Mais emprego e salário em expansão são fatores essenciais para a diminuição da desigualdade no país", observou.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma destacou que o setor de serviços foi responsável pela geração de quase metade das vagas geradas no período.
O resultado, de acordo com a presidente, se deve à elevação do nível de vida dos brasileiros. "A população modifica o seu padrão de consumo, demanda mais serviços e de forma mais diversificada", explicou.
Ela lembrou que as áreas de saúde e educação foram responsáveis por 437 mil novas vagas, enquanto a indústria respondeu por 470 mil postos de trabalho e a construção civil, por mais de 500 mil empregos.
"A crescente formalização do trabalho no Brasil, a valorização do salário mínimo, cujo poder de compra cresceu mais de 70% nos últimos dez anos, os 19,5 milhões de empregos gerados nesses dez anos mais a cobertura de políticas sociais de combate à pobreza, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, Luz para Todos e tantas outras são os grandes responsáveis pela redução da desigualdade no Brasil", acrescentou.
Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/dilma-emprego-e-sal%C3%A1rio-em-expans%C3%A3o-s%C3%A3o-essenciais-para-redu%C3%A7%C3%A3o-da-desigualdade-no-pa%C3%ADs-1.649054

Emprego e salário em expansão são essenciais para redução da desigualdade no país, diz Dilma. Maio 20, 2013. Por: Mão de Obra Online

17 de maio de 2013

Mercado aberto para mão de obra experiente



A população acima de 60 anos mais que dobrou nas duas últimas décadas no Brasil, passando de 7 milhões para 14,5 milhões de pessoas. Efeito da longevidade: a expectativa de vida era de 62 anos nos anos 80, passou a 70 anos em 2000 e, no ano passado, avançou para 74 anos. Até 2030, o Brasil terá 40 milhões de idosos.

Convenhamos, é um time de respeito pela experiência acumulada, pela longa jornada esculpida e polida pelas arestas da vida. Embora aposentados, a maioria nem pensa em se sentar num banco de praça enfileirando dominó ou ficar na frente do computador clicando cartas de paciência. O que eles querem mesmo é trabalhar, emprestar sua experiência a empresas dispostas a dar um sentido às suas qualificações. E têm encontrado mais espaço do que nunca no mercado de trabalho, graças à onipresente escassez de mão de obra.

Pesquisa recente da Vagas Tecnologia mostra que 47% dos aposentados continuam trabalhando. E 36% dos que não estão já receberam alguma proposta para retornar ao mercado. Afinal, eles são a alternativa encontrada pelas empresas para unir elementos complementares e cruciais para o sucesso: experiência profissional adquirida em anos de dedicação à necessidade do mercado por qualificação, um déficit causado por falhas na educação de base.

Outra pesquisa, feita pela 4Hunter Consultoria, comprovou que a maioria dos profissionais seniores está insatisfeita com o emprego atual. E não é por salário, reconhecimento ou promoção: o que provoca a infelicidade nesse público mais maduro é o clima organizacional, ou seja, falta de espaço para trabalhar e empregar sua experiência para fazer a diferença nas organizações. Os insatisfeitos somam 60% dos profissionais pesquisados com mais de 50 anos.

A 6ª Pesquisa Setorial Sindeprestem/Asserttem dá conta de que mais de 350 mil idosos estão empregados formalmente entre terceirizados e temporários – 15% da força de trabalho do setor – número que tende a aumentar em virtude da escassez de mão-de-obra qualificada.
Este panorama do mercado de trabalho no Brasil comprova a relevante missão social da prestação de serviços terceirizáveis e do trabalho temporário para com o emprego formal. Ora atuando como facilitadores do primeiro emprego, ora recrutando aposentados para funções determinantes no mercado, permitindo ganho de renda extra.

A elevada carga tributária a qual somos submetidos, assim como ocorre em todos os setores da economia, sufoca milhares de empresas que representamos. Lutamos para que as autoridades reconheçam nossa contribuição para o país e para a sociedade. O setor merece, portanto, tratamento prioritário das autoridades econômicas brasileiras nas políticas de incentivo ao crescimento dos negócios, com uma carga tributária justa, que favoreça o seu desenvolvimento.

No Brasil, apenas nas áreas representadas pelo Trabalho Temporário e a Terceirização, são 35 mil empresas, que pagam salários e benefícios a 2,3 milhões de trabalhadores. No total, os Serviços empregam quase 55% dos cerca de 46 milhões de brasileiros com carteira assinada, tendo se transformado na principal força motriz da atividade econômica, produzindo 70% do Produto Interno Bruto (PIB).

O governo precisa incluí-las no programa de desoneração da folha de pagamentos, além de rever a cumulatividade da PIS/Cofins. É a contrapartida necessária e urgente para que as empresas tenham condições de aumentar a produtividade e a competitividade, o que culminará em maior geração de emprego e verba para investimento em qualificação de mão de obra, o grande gargalo do mercado de trabalho nos dias de hoje.

Vander Morales
Presidente do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeprestem).
Fonte: http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=133363&Categoria=OPINIAO

Mercado aberto para mão de obra experiente. Maio 17, 2013. Por: Mão de Obra Online

16 de maio de 2013

Sindicato apoia construção de novo aeroporto - PI


O prefeito de Teresina (PI), Firmino Filho, em encontro nesta quarta-feira (15) com o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon Teresina), anunciou que é a favor da construção de um novo aeroporto para a capital piauiense e buscará instrumentos para impedir, na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, que a reforma no atual seja definitiva.

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

"Nós somos a favor da construção de um novo aeroporto e contra a Infraero colocar a reforma como definitiva. Ela tem que ser temporária. Por isso precisamos avançar nesse debate", declarou o prefeito, afirmando já ter feito tal colocação para a Infraero. 

Ao receber os empresários no Palácio da Cidade, Firmino Filho defendeu a contratação de uma empresa de assessoria qualificada, seja no Piauí ou fora do Estado, para que se busque informações sobre a legislação que diz respeito ao aeroporto Petrônio Portella, localizado na zona Norte da capital. Com isso, medidas poderão ser adotadas. 

Firmino Filho lembrou que, quando deputado estadual, participou de uma audiência na Assembleia Legislativa, na qual um brigadeiro da Aeronáutica, representando o Governo Federal, esclareceu que o aeroporto de Teresina não seria viável por falta de plano de expectativa de voo e aparelhos de comunicação, devendo seguir a nova legislação para aeroportos. 

José Rufino, representante do sindicato, conversa com o prefeito

André Baia, presidente do Sinduscon, afirmou que a entidade está disposta a encampar um movimento em prol do novo aeroporto. Firmino Filho respondeu declarando se contrário ao projeto de reforma, que forçaria a desapropriação de 1.100 imóveis da zona Norte, interferindo inclusive além da avenida Centenário, com a retirada do prédio do jornal Diário do Povo, por exemplo. Para o prefeito, os R$ 230 milhões previstos pelo Governo Federal não são suficientes para as desapropriações.

Outro ponto colocado por Firmino Filho foi a saturação do Petrônio Portela. Ele lembrou que a Infraero previu o recebimento de meio milhão de passageiros no terminal em 2025, mas no ano passado o número já passou de 1 milhão. 


Aeroporto impede prédios
O presidente do Sinduscon confirmou que o atual aeroporto impede a verticalização da capital. Segundo André Baia, o Petrônio Portela está na região mais baixa da cidade e perto das áreas mais nobres, como se o aeroporto estivesse "enterrado no meio da zona norte". Com isso, novos prédios não podem ser construídos em grande parte da zona Norte e na área nobre da zona Leste. 

André Baia que o novo aeroporto é uma causa nobre não só para os empresários, mas também para a sociedade. Ele lembra que a última obra que ultrapassou a cifra dos bilhões foi a barragem de Boa Esperança - o novo aeroporto custaria R$ 1 bilhão. Para o presidente, o setor do comércio é fortíssimo e precisa gritar mais. Tanto que o Sinduscon tem ganho causas nacionais, como o reajuste no programa Minha Casa, Minha Vida.  


Outros temas
A audiência também tratou de outras questões, como a inscrição do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cuja documentação estaria dificultando a execução do programa Minha Casa, Minha Vida e o surgimento de novos imóveis. Além disso, o Sinduscon pediu padronização nas ações das Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs) e velocidade nas análises do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CDU).

Firmino Filho informou que um novo sistema do ITBI está em discussão para elaboração de uma lei, a ser encaminhada para votação na Câmara Municipal, com fortalecimento do cadastro e recursos humanos. Segundo ele, as remessas da inscrição municipal feitas pelas SDUs devem ser feitas na Secretaria de Finanças em, no máximo, um mês. 

Yala Sena (flash)
Fábio Lima (Da Redação)
Fonte:http://www.cidadeverde.com/firmino-apoia-novo-aeroporto-em-reuniao-com-a-construcao-civil-132929 

Sindicato apoia construção de novo aeroporto - PI. Maio 16, 2013. Por: Mão de Obra Online

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