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15 de janeiro de 2014

Cresce a procura pelas casas-contêiner em Santa Catarina


O contêiner começa a ultrapassar a barreira de portos e assume papel de destaque na construção civil. Em busca de imóveis mais compactos, de rápida execução e de fácil transporte, muitos clientes em Santa Catarina compram a ideia de uma casa-contêiner. 

É o caso da bióloga María Victoria Bisheimer. Ela tem um imóvel no bairro Campeche, em Florianópolis. María afirma que a residência foi construída apenas com materiais reutilizados, como tijolos antigos e madeiras de demolição. 

— O meu interesse pelas casascontêiner é estritamente pelo meu perfil ecologicamente correto. Sou bióloga e possuo uma forma de vida mais sustentável. 

A casa de aproximadamente 80 metros quadrados abriga dois quartos, dois banheiros, uma cozinha conjugada com a sala e um escritório. 

A arquiteta Lívia Ferraro, da Ferraro Container Habitat, de Florianópolis, defende que entre as principais vantagens estão a rapidez da obra – ela chega a entregar um módulo em até 30 dias –; possibilidade de levar a casa para onde quiser; e por ser mais sustentável – ela utiliza apenas contêineres que seriam descartados, além de usar iluminação LED. 

— Não sai muito mais barato que uma residência de alvenaria, mas todo o investimento é revertido na construção. Na casa de alvenaria, 30% do valor investido é desperdiçado. Na casa-contêiner o desperdício é mínimo — avalia. 

Em um imóvel de 100 metros quadrados, por exemplo, o valor pode ser até 10% mais baixo que o Custo Unitário Básico ( CUB). Ela explica ainda que a empresa é pioneira em arquitetura para contêiner e que trabalha tanto com projetos comerciais, como showroom de construtoras e residenciais, que são os mais buscados no Estado. Já foram feitas cerca de 15 casascontêiner em Santa Catarina. 

Lívia acrescenta que oferece projetos-padrão ou personalizados. Há opções de módulos de 20 pés, com 15 metros quadrados, e de 40, com 30 metros quadrados, além de projetos que envolvem mais de um contêiner. Porém alguns cuidados são essenciais. A arquiteta afirma que são necessários estudos para saber como cortar o contêiner sem danificar a estrutura, além de critérios de isolamento térmico. A solução encontrada por ela são os contêineres do tipo reefer, utilizados para cargas refrigeradas e que evitam o aquecimento interno. 

Gustavo Correa, proprietário da SC Container, de Içara, desenvolveu um módulo que imita o contêiner marítimo, porém é produzido pela própria empresa em ferro galvanizado. Ele explica que a vantagem é que é um material novo e mais leve. Conforme Correa, um contêiner marítimo pesa em torno de 2,5 mil quilos, enquanto um módulo de ferro galvanizado pesa 800 quilos. Um módulo para quitinete de cerca de 13 metros quadrados custa R$ 13,5 mil.

Fonte: diariocatarinense.clicrbs.com.br 

Cresce a procura pelas casas-contêiner em Santa Catarina. Janeiro 15, 2014. Por: Mão de Obra Online

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