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9 de janeiro de 2014

Calor na obra faz trabalhador redobrar a atenção

Sorocaba enfrenta um dos verões mais intensos dos últimos anos. Se dentro das lojas e dos escritórios já é difícil trabalhar com as altas temperaturas verificadas, imagine nos canteiros de obras. Nesses locais, a orientação é proteger a pele (rosto, braços, mãos e, principalmente, a nuca), os olhos e beber muita água. 

"Estabelecemos intervalos de 15 minutos para que os trabalhadores possam se hidratar e descansar sob a sombra", conta o engenheiro civil Alisson Gouveia Batista, que lidera uma equipe de, aproximadamente, 90 funcionários na obra Condomínio Paris, da construtora Alavanca, localizada às margens da rodovia Raposo Tavares, na região do Campolim. 

Alisson trabalha em obras há doze anos, três dos quais na cidade de Palmas, no Tocantins. "O calor que temos sentido aqui em Sorocaba começa a se aproximar ao de lá", garante . "A diferença é que em Palmas o ar é mais seco e, consequentemente, a sensação térmica é maior", compara. 

Em diversos pontos das obras há galões com protetor solar. Apesar de ser uma exigência legal estabelecida há cerca de três anos, nem é preciso exigir que os trabalhadores utilizem o produto. "Eles próprios sabem da importância e reaplicam o protetor diversas vezes ao dia e têm consciência dos riscos que os raios ultravioletas representam à saúde", relata Alisson. 

Além do protetor solar, os trabalhadores da construção civil que atuam na construtora usam "toucas árabes", que protegem a cabeça e a pele da nuca, região onde o efeito do sol é mais intenso; camisetas com mangas compridas; bonés e chapéus (sob o capacete obrigatório) e bebem muita água. "Orientamos para que ingiram dois litros de água por dia", diz Alisson. "Em dias nublados, redobramos nossa atenção nesse sentido, pois sem o sol à vista, muitos esquecem que o calor continua e o cuidado deve ser mantido." 

Os óculos com lentes escuras também são muito importantes. "Eles servem não apenas contra os raios ultravioletas, mas para que o trabalhador não sinta as mudanças bruscas de luminosidade quando se desloca de uma área escura para outra muito clara", conta o engenheiro. "Essas mudança repentinas de intensidade de luz, assim como o reflexo do sol no cimento de uma laje, por exemplo, podem causar vertigens", explica. 

Todos esses cuidados adotados na construtora Alavanca resultaram em um índice bastante positivo. "Durante estes dias de calor intenso, não registramos um único caso onde um de nossos colaboradores passasse mal por conta das altas temperaturas", comemora Alisson.
Fonte: www.cruzeirodosul.inf.br

Calor na obra faz trabalhador redobrar a atenção. Janeiro 09, 2014. Por: Mão de Obra Online

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