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8 de novembro de 2013

Construção é setor que mais sofre com falta de trabalhador qualificado, diz CNI


A construção civil é o setor da indústria que mais se sente prejudicada com a falta de trabalhadores qualificados, indica a Sondagem Especial - falta de trabalhador qualificado, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa indica que 74% das empresas do setor reclamam desta questão, 10 pontos percentuais acima dos segmentos extrativo e de transformação. Quanto maior o porte da empresa, maior o problema. A estratégia mais utilizada para enfrentar a situação tem sido a capacitação na própria empresa, mas a alta rotatividade tem atrapalhado. 
Entre as pequenas da construção, 64% têm dificuldades para encontrar mão de obra capacitada. Entre as médias, o percentual sobe para 77%. Nas grandes, chega a 81%. Entre os entrevistados que confirmam a falta de trabalhadores qualificados, 94% dizem que é difícil encontrar pedreiros e serventes e 92% relacionam os encarregados e mestres de obra. Os números são da Sondagem Especial - falta de trabalhador qualificado, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
Para os empresários, isso compromete principalmente a eficiência das empresas, a qualidade das obras, o cumprimento dos prazos e a redução do desperdício. Comparação com pesquisa semelhante realizada com empresas das indústrias extrativa e de transformação mostra que a construção é o setor que mais se ressente da baixa qualidade da mão de obra. Entre as primeiras, 65% dos empresários dizem enfrentar esse tipo de problema. Na construção, sobe para 74%.
"A construção passou um período longo, estagnada. Quando voltou a crescer, havia um déficit grande de trabalhadores", explica o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, responsável pela pesquisa.
A estratégia mais utilizada para enfrentar a situação tem sido a capacitação na própria empresa - 68% dos entrevistados que lidam com o problema disseram fazer isso. Outras soluções utilizadas são a terceirização das etapas (42%) e o fortalecimento da política de retenção do trabalhador via salários e benefícios (42%).
A principal dificuldade, no entanto, para 60% deles, é a alta rotatividade entre os trabalhadores. De acordo com o documento. "Muitas contratações são para obras específicas, o que demanda contratos temporários de emprego", afirma a pesquisa.
O baixo interesse dos trabalhadores na qualificação é a segunda dificuldade mais assinalada pelas empresas (47%), além da má qualidade da educação básica (44%). 
Crédito: www.jb.com.br 

Construção é setor que mais sofre com falta de trabalhador qualificado, diz CNI. Novembro 08, 2013. Por: Mão de Obra Online

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