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14 de dezembro de 2011

Reforma não deve comprometer mais do que 15% da renda total


Com as festas de fim de ano se aproximando e o dinheiro do 13º salário prestes a cair na conta bancária, muitas famílias planejam investir esse extra na reforma da casa. Apesar do reforço no orçamento – segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), R$ 118 bilhões devem ser injetados na economia brasileira com o pagamento do abono – consultores financeiros aconselham cautela no uso do dinheiro para as obras. “Se a família estiver muito endividada, é melhor liquidar os débitos antes de iniciar a reforma”, diz José Roberto Savoia, professor de Finanças da USP.
Savoia explica também que os gastos com o quebra-quebra não devem comprometer mais do que 15% da renda mensal familiar. Além disso, o montante investido na obra não deve ser superior a 20% do valor total do imóvel.
Foto: Getty Images
Reforma não deve comprometer mais do que 15% da renda mensal familiar
Antes de planejar a reforma, a consultora financeira Carla dos Santos, diretora da CDS Brasil, lembra que a família deve fazer uma lista com todas as despesas fixas, sem esquecer as contas extras de começo de ano, como IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), matrícula e material escolar, uniforme, entre outras. “Isso é importante para poder definir o quanto a família poderá dispor para as compras”, avisa.
Além disso, nesta época do ano, é mais difícil encontrar mão de obra disponível e prazos de entrega de material de construção mais rápidos, o que pode elevar custos de produtos e serviços.
O arquiteto Amaury Ferreira, da FB Arquitetura, aconselha a não fazer obra de grandes proporções às pressas, sem um projeto prévio. “É necessário fazer um planejamento com, pelo menos, um mês de antecedência, para que se possa programar corretamente o custo da reforma e evitar surpresas e desperdícios”, explica.

Foto: Getty Images
Reformas maiores podem valorizar o imóvel em até 15%
Além de deixar a casa mais bonita e aconchegante, muitas famílias pensam na reforma como uma alternativa a mais para conseguir vender a propriedade. Neste caso, vale lembrar que obras que melhoram a fachada, eliminam vazamentos e recondicionam as redes hidráulica e elétrica podem valorizar o imóvel em até 15%, segundo afirma Savoia. A remodelação de cozinhas e banheiros, com troca de pisos e azulejos, e a pintura dos ambientes também são itens que causam bastante impacto aos olhos dos futuros compradores.
Sem dinheiro
Mas se mesmo depois de fazer todas as contas, o valor da reforma não couber no orçamento familiar, há algumas saídas para não ter de adiar o projeto de deixar a casa de cara nova. Uma alternativa é recorrer a financiamentos específicos para obras, oferecidas por alguns agentes bancários, geralmente a juros menores do que os do cheque especial ou do cartão de crédito.
Outra solução pode ser dividir o projeto em etapas. Comece com obras em um ambiente, por exemplo, termine de pagar, e depois vá passando para outros itens, conforme o orçamento da família for permitindo novas compras e contratações.

Mas se a reforma puder esperar, juntar o dinheiro previamente pode ser vantajoso para conseguir bons descontos ao negociar materiais de construção e contratação de mão de obra. “No entanto, no caso de pagamento à vista, só interessa se o desconto for maior do que o rendimento do recurso aplicado”, aconselha Carla dos Santos.
Fonte:http://delas.ig.com.br/casa/arquitetura/como-usar-o-13-salario-para-reformar-a-casa/n1597383794515.html

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