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26 de março de 2013

Falta de mão de obra obriga construtoras a importar trabalhadores

A falta de mão de obra na construção civil já é uma realidade que persiste há anos em Londrina. Para dar um solução rápida ao trabalho, as empresas são obrigadas a importar funcionários, principalmente do Nordeste do Brasil. O sindicato da categoria defende a especialização e formação dos profissionais.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e Mobiliário de Londrina e Região (Sintracom), reeleito para o cargo no último sábado (23), Denilson Pestana, acredita que a importação dos trabalhadores é positiva. "Vendemos uma mercadoria, quanto mais falta emprego, mais se valoriza o trabalho. Com isso, recebem melhor os trabalhadores", apontou.
Pestana acredita que a falta de mão de obra é sazonal. Ele apontou que somente nos últimos anos, dois empreendimentos foram os responsáveis pelo acréscimo de trabalhadores de fora de Londrina.
A construção de um shopping na região do Marco Zero, nas proximidades da rodoviária, e também a obra do programa federal Minha Casa Minha Vida, o residencial Vista Bela, na zona norte, reuniram mais de 2 mil operários - aproximadamente 1.500 somente na construção das casas populares.
"No caso do shopping, a empresa que está tocando a obra atua em quase todos os estados do país, na América Latina e até no Oriente Médio, possue uma equipe deles, que já é tradição trabalhar com essas pessoas", comentou.
Por outro lado, o presidente do Sintracom aponta que há contratações também da região de Londrina, de municípios como Santo Antônio da Platina, São Sebastião da Amoreira, Sertanópolis, Bela Vista do Paraíso, Uraí, Cornélio Procópio, entre outros.
"Estamos empregando muita gente. Mas isso também está diminuindo. No caso do shopping, que já está finalizando para a entrega aos lojistas, já vamos ter 120 rescisões de contrato", comentou. De acordo com ele, parte dos operários manifestou a intenção de permanecer em Londrina por opção.
Para elevar os salários e também as condições de trabalho, Pestana sinaliza para o foco na especialização. Atualmente, um trabalhador da construção civil ganha em torno de R$ 1.300. "Mas tem gente hoje recebendo muito mais que o piso. A mão de obra especializada pode dar um salário de R$ 5 mil, R$ 9 mil dependendo do caso", disse.
De olhos atentos à segurança dos operários, o Sintracom deve trabalhar com uma unidade móvel de treinamento nas obras. A medida visa a cobrir falhas ou então a falta de treinamento sobre possíveis acidentes. Somente neste ano, o sindicato contabilizou duas mortes de operários. 
Fonte: http://londrina.odiario.com/londrina/noticia/733746/falta-de-mao-de-obra-obriga-construtoras-a-importar-trabalhadores/

Falta de mão de obra obriga construtoras a importar trabalhadores. Março 26, 2013. Por: Mão de Obra Online

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