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5 de março de 2014

Na construção civil, futuro melhor do que o presente


Duas das principais pesquisas sobre o setor da construção civil - a Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e a Sondagem da Construção, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV - revelam que a situação presente do segmento não é favorável, mas o semestre em curso tende a ser melhor. Foi o constatado entre os entrevistados: 501 empresas ouvidas pela CNI e 698 entrevistadas pela FGV.

O levantamento da CNI mostra um nível de atividade inferior a 50 pontos (linha divisória abaixo da qual se considera que há queda da produção) em todos os itens pesquisados. Pequenas, médias e grandes empresas registraram baixa atividade, em janeiro, e o número de empregados decresceu. A situação é insatisfatória nos três subsetores analisados: construção de edifícios, obras de infraestrutura e serviços especializados.

A pesquisa da FGV também revela que a situação presente é insatisfatória, mas o ritmo negativo registrado nos últimos meses tende a ceder, sugerindo que o setor poderá transitar da queda para a estabilidade. O Índice de Confiança da Construção caiu 3,1%, na comparação entre dezembro/2013-fevereiro/2014 e dezembro/2012-fevereiro/2013, depois de um declínio mais acentuado, de 3,7%, no trimestre encerrado em novembro de 2013, e de 3,9%, no trimestre até dezembro de 2013.
Nos dois levantamentos, as perspectivas para este semestre são melhores. Na pesquisa da CNI, empresas de todos os tamanhos e que operam nos diversos segmentos da construção civil têm expectativas favoráveis. Os mais otimistas atuam com obras de infraestrutura.
O ritmo de atividade da construção civil não é uniforme. Em São Paulo, por exemplo, a demanda por imóveis residenciais continua forte, mas é menor a procura por imóveis comerciais - que sentem mais o efeito da desaceleração econômica.
A inflação está entre os principais obstáculos à expansão da construção. Segundo a consultoria LCA, os custos da construção em 2014 se mostrarão quase tão pressionados quanto em 2013. No ano passado, por exemplo, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC-DI) registrou alta de 8,1%, porcentual estimado pela LCA em 7,8%, para este ano. A inflação da construção civil deverá, assim, ser maior do que a inflação oficial, estimada em 6%.
A construção depende, acima de tudo, do ritmo da atividade econômica, algo incerto neste ano.
Crédito: www.estadao.com.br

Na construção civil, futuro melhor do que o presente. Março 05, 2014. Por: Mão de Obra Online

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