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6 de fevereiro de 2014

Copa do mundo: "El País" denuncia exploração de haitianos em obras



De acordo com o presidente do Sintracon, a construção civil está passando por uma "febre" da terceirização. "Às vezes um homem de negócios com a ideia de que vai ficar rico com o crescimento do setor , acaba montando uma pequena empresa e , em seguida, deixa de honrar suas obrigações com os trabalhadores", acrescenta ele.

Entre os mais de mil trabalhadores que estão na obra do estádio, diz a matéria, 65 haitianos trabalham no local. Eles são contratados por diferentes empresas e são de várias regiões do país caribenho. A maioria cuida do transporte de materiais , preparação da massa de concreto, limpeza, compactação do solo e auxílio a outros trabalhadores.

Desde o terremoto de 2010, lembra o El País, o fluxo migratório de haitianos ao comando militar liderado pelo Brasil na Missão de Estabilização das Nações Unidas no país intensificou-se. Muitos são treinados, mas enfrentam obstáculos na validação de diplomas para buscar oportunidades de trabalho melhor remuneração. Esses trabalhadores vêem na construção civil uma oportunidade para ficar no país. Em geral, os haitianos são vulneráveis à exploração de coiotes e sofrem condições desumanas em deslocamentos estressantes para o Brasil.

O terremoto de 2010 matou pelo menos 220 mil pessoas no Haiti , deixando 1,5 milhão de desabrigados. O tremor forte , sete na escala de Richter, foi registrado perto da capital, Port-au-Prince, seguido por dois tremores secundários. Além de destruir hospitais, escolas, edifícios da ONU e da sede do governo nacional, a tragédia causou epidemias de cólera, enfatizando uma crise humanitária no país considerado o mais pobre do Continente.


Crédito: www.jb.com.br

Copa do mundo: "El País" denuncia exploracao de haitianos em obras. Fevereiro 06, 2014. Por: Mão de Obra Online

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